MEUS CACHOS PRETOS DAS MANHÃS, DOCE ALANA
Logo me apunhalava com um lindo sorriso....
Acenavas fraca contra a persistência dos ventos
E seus dentes abertos (tão roxos) mal se moviam.
Do teu sorriso para sentir meus pés de volta.
As pernas de Alana serão sempre de Alana;
Mas suas palavras, porém, permanecerão mortas...
Logo de manhãzinha, ao nascer do sol. Era
Parte da paisagem, a doce Alana... Até que
Os pregos de minhas mãos viraram pó
Até os garotos que não podiam tornaram-se
Homens e agora as lembranças são lembranças.
Mais do que de todas as outras, sinto falta sua, doce Alana....
(Ricardo Chagas)
Um comentário:
ricardinho, nao entendo direito esse esquema aqui (de qual comentario é pra qual poema), mas esse aqui de cima ficou mto bom!
gostei dele....
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